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2/16/2018 08:02:00 PM
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Wisteria floribunda
Embora meu objetivo seja enfatizar a flora do Brasil, sempre tem um espaço para falar também de plantas exóticas lindas e interessantes como a glicínia, uma espécie ornamental de origem japonesa e que, quando florida, encanta os nossos olhos. Em lugares mais frios, esta planta produz uma florada exuberante e de cor azul-violeta, com grandes cachos pendentes, formando um conjunto de rara beleza ornamental. No Brasil, esta planta é conhecida também como wistéria ou wistéria japonesa.
Descrição botânica: Pertence à família botânica Fabaceae, de porte arbustivo e hábito trepador. Os ramos podem medir até 8-10m de comprimento, são flexíveis e ao longo do tempo se fundem formando ramagem grossa e tortuosa. As folhas são compostas, de coloração verde-claras e podem chegar as 30cm de comprimento; os folíolos são ovalados e com ápice acuminado. As flores são pequenas, numerosas, de coloração azul-violeta, esbranquiçada ou rosada (a depender da cultivar), dispostas em longos cachos pendentes (até 50 cm de comprimento). Os frutos são do tipo baga (vagem) que medem até 15 cm de comprimento e possuem várias sementes.
Onde ocorre: Planta nativa da Ásia, possivelmente, do Japão, e introduzida no continente americano por volta do ano de 1830 por imigrantes orientais. Planta típica de climas frios, como no sul do Brasil, onde floresce com maior intensidade durante o outono-inverno.
Usos: Planta ornamental indicada para composição de caramanchão, pergolados, cortinas verdes (cercas e grades). Além do uso ornamental, esta planta apresenta potencial medicinal, sendo bastante estudada como auxiliar na identificação e controle de fibrose hepática em humanos. As flores contem antioxidantes.
Aspectos agronômicos: Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia. Para um melhor resultado na propagação por estaquia, recomenda-se a utilização de hormônio enraizador na base das estacas, o que propicia melhor formação de raízes e mais percentual de plantas vivas. Embora menos comum, a propagação por mergulhia também pode ser utilizada. Assim como outras trepadeiras, necessita de um adequado sistema de condução, com reforço para suportar bem o peso da planta. Prefere clima frio, onde floresce e se desenvolve com mais intensidade.
Bibliografia recomendada
ABE, M. et al. Association between Wisteria floribunda agglutinin-positive Mac-2 binding protein and the fibrosis stage of non-alcoholic fatty liver disease. Journal of gastroenterology, 50(7), 776-784, 2015.
AZEREDO, F.G. et al. Uso de regulador vegetal no enraizamento de estacas de glicínea japonesa. Scientia Agraria Paranaensis, 14(4), 252-256, 2015.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4ª ed. Instituto Plantarum. 2008.
OH, W.G. et al. Antioxidative activity of extracts from Wisteria floribunda flowers. Journal of the Korean Society of Food Science and Nutrition, 37(6), 677-683, 2008.
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